quarta-feira, 17 de junho de 2009

filosofias I - Atos Visuais

Agora que pego ônibus todos os dias na capital, acabo observando atos curiosos. Ontem no ônibus do fim do dia, um 22qquercoisa via Av Detronic (!), sentado no banco da frente dispar um rapaz entreabriu sua mochila e começou a ler umas anotações... de si para si mesmo( não fico bisbilhotando a vida dos outros mas certas coisas não é possível deixar de ver). Lia-se objetivos de vida no título, depois de muitas sacudidelas pelo asfalto esburacado suspirou duas vezes olhando a linha do horizonte e guardou o papel. Erguendo os ombros para uma postura mais confiante...

Não posso deixar de reiterar meu !Bravo!! a postagem de hoje do DRB em seu maravilhoso ANTARQUISTA

Um comentário:

Daniel Ricardo Barbosa disse...

Pode-se medir a utilidade de acordo com a aplicação que se dá às coisas que aprendemos. Observar com zelo e discrição, seja como e onde for, é uma das boas maneiras de se aprender - e jamais seria confundida pelo bom entendedor como bisbilhotar. Sem pretender a indelicadeza de menosprezar a maneira de o rapaz do post soerguer, por conhecer a autora um pouquinho, sou capaz de afirmar que a sua lista - como a mencionada no blog -, porém, teria outro título sutilmente diferente. Ao invés de "Objetivos de Vida", tu usarias o termo mais profundamente simples e, talvez, digamos, "poético": "Sonhos". Afinal, erguer as vistas implica sempre maior proximidade a beleza do que erguer os ombros. além de possibilitar a visão da parte mais bela do corpo, os olhos - a alma é transparente ali -, imagina-se o que o observador está enxergando, e com que olhos. Erguer de ombros, por outro lado, é belo apenas pelo ato em si. Parabéns pelas tuas vistas sempre atentas!